Hipertensão arterial: o que você precisa saber?

Médico cardiologista medindo a pressão de um paciente dentro do consultório. ele está usando o esfigmomanômetro. Representação da hipertensão arterial.

A hipertensão arterial é uma condição médica caracterizada pela constante elevação da pressão do sangue nas artérias. Por ser geralmente silenciosa, ela precisa ser investigada a fundo. Afinal, a pressão alta é uma das principais causas de doenças cardiovasculares e outras complicações graves como, por exemplo, acidente vascular cerebral (AVC), doença renal crônica e até mesmo a morte.

Para saber todos os detalhes sobre essa condição, continue conosco.

Do começo: como saber se a pressão está alta?

A pressão arterial (PA), medida em milímetros de mercúrio (mmHg), é composta por dois valores:

  • pressão sistólica (o número superior – diz respeito à força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias quando o coração se contrai);
  • pressão diastólica (o número inferior – é a mesma pressão, só que exercida quando o coração está relaxado entre as batidas).

Uma PA normal é aquela igual ou menor que 120/80 mmHg. Na hipertensão, os valores são persistentes e maiores que 140/90 mmHg. Na hipotensão (pressão baixa), os resultados são abaixo de 90/60 mmHg.

A melhor forma de se aferir a pressão é por meio de um aparelho chamado esfigmomanômetro, composto por um manguito inflável e um manômetro. Funciona assim: o profissional de saúde coloca o manguito no braço do paciente (que, por sua vez, deve permanecer sentado com os pés no chão), posicionando-o cerca de 2 a 3 cm acima do cotovelo, e depois o infla até um nível acima do esperado da pressão sistólica (máxima).

Em seguida, o manguito é desinflado lentamente enquanto o médico escuta, com um estetoscópio, a circulação sanguínea na artéria do braço. O primeiro som corresponde à pressão sistólica, e o último à diastólica.

No mais, vale ressaltar que a pressão arterial pode variar ao longo do dia e em diferentes circunstâncias, portanto, é recomendado que a medição seja feita em momentos diferentes e sob diferentes condições para obter uma média mais precisa.

Causas da hipertensão arterial

As causas da hipertensão arterial podem variar de pessoa para pessoa. No entanto, existem alguns fatores que contribuem para o seu desenvolvimento. São eles:

  • idade (é comum que pessoas mais velhas tenham a pressão alta, sobretudo a pressão sistólica);
  • histórico familiar de hipertensão;
  • estar acima do peso;
  • sedentarismo;
  • estresse recorrente;
  • dieta rica em sódio e alimentos processados/industrializados;
  • consumo excessivo de álcool.

Sintomas

A hipertensão arterial é conhecida como “assassina silenciosa” porque, muitas vezes, não apresenta sintomas. No entanto, quando eles aparecem, costumam incluir:

  • dor de cabeça caracteristicamente pulsátil;
  • tontura;
  • falta de ar;
  • sangramento nasal;
  • zumbido no ouvido;
  • visão embaçada.

Afinal: existe tratamento para a hipertensão arterial?

A resposta é sim! Geralmente, o tratamento para a pressão alta inclui mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicação. Sobre a primeira opção, as alterações incluem:

  • reduzir a ingestão de sal (porque ele pode aumentar a pressão sanguínea);
  • perder peso;
  • praticar exercícios físicos regularmente, sobretudo os aeróbicos. 

Sobre a segunda opção, existem vários tipos de medicamentos que podem ser usados para tratar a hipertensão arterial. Os mais utilizados são os:

  • diuréticos: também conhecidos como “pílulas de água”, eles ajudam a eliminar o excesso de líquido e sal do corpo, reduzindo o volume de sangue e a pressão arterial. Exemplos incluem hidroclorotiazida e furosemida.
  • Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA): ajudam a relaxar os vasos sanguíneos, permitindo que o sangue flua mais facilmente e reduzindo a pressão arterial. São exemplos: enalapril e lisinopril.
  • Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina II (BRA): também relaxam os vasos sanguíneos, reduzindo a PA. Exemplos: losartan, valsartan etc.
  • Bloqueadores dos Canais de Cálcio: também ajudam a relaxar os vasos. Exemplos incluem nifedipina e verapamil.
  • Beta-bloqueadores: reduzem a frequência cardíaca e a força das batidas do coração, ajudando a reduzir a pressão. São bons exemplos o atenolol e o metoprolol.

Cada paciente pode responder de maneira diferente aos medicamentos e, muitas vezes, é necessário ajustar a dosagem ou até mesmo trocá-los até encontrar a opção mais eficaz. Por isso, seguir as instruções do médico é fundamental durante todo esse processo.

Agora sim!

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