Cuidados com a saúde da mulher: o que você precisa saber?

Mulher sorridente com as mãos no peito. Representação dos Cuidados com a saúde da mulher.

Quando pensamos na saúde da mulher, há muito o que considerar. Afinal, além de nos preocuparmos com as condutas básicas de cuidados com o corpo e a mente, precisamos nos atentar às condições que são comuns a esse gênero como, por exemplo, as doenças cardíacas e o câncer de mama. Por fim, é importante nos atentarmos a fatores específicos que também influenciam o bem-estar feminino, como a síndrome pré-menstrual, o controle de natalidade, a fertilidade, a menopausa, entre outros. 

Sendo assim, que tal aproveitarmos o mês de março para conversarmos sobre tudo isso e mais um pouco? Para saber todos os detalhes sobre a saúde da mulher, venha conosco.    

Do começo: a saúde da mulher e o ciclo reprodutivo

Uma das principais referências para saber em qual fase da vida uma mulher está (e, consequentemente, quais condutas ela deve adotar para cuidar da sua saúde) é o seu ciclo reprodutivo. Este, por sua vez, começa com a menarca e vai até a menopausa.

Para entender esses estágios, voltemos um pouco às aulas de biologia. A menarca (primeira menstruação) costuma ocorrer logo nos primeiros anos da puberdade. A menstruação consiste, basicamente, na descamação do endométrio (tecido repleto de vasos sanguíneos que reveste a parede uterina). 

Esse processo, após se repetir inúmeras vezes ao longo da vida de uma mulher (exceto quando ela está grávida, logicamente), entra em uma fase de transição por volta dos 40 anos conhecida como climatério. Nele, as funções ovarianas são diminuídas gradativamente, tornando os ciclos cada vez mais irregulares até o momento em que eles se findam por completo. A última menstruação, por fim, marca a menopausa e costuma ocorrer por volta dos 50 anos.

Os sintomas e sinais de toda a fase reprodutiva da mulher (ou seja, da menarca até a menopausa) variam de acordo não só com o momento em que o ciclo menstrual se encontra, como também a outros fatores relacionados a sua saúde. É por isso que, quando pensamos nos cuidados com a saúde da mulher, não podemos deixar o acompanhamento ginecológico de lado. Sendo assim, a primeira dica é:

Mantenha as consultas com o(a) ginecologista em dia

Após a menarca, a recomendação é que a paciente marque pelo menos uma consulta ginecológica por ano. Esse processo é importante não só para que ela tenha sua saúde reprodutiva acompanhada, como também para tirar todas as suas dúvidas com relação a esse assunto. Além disso, conforme o tempo passa, é comum surgirem temas que exigem certas orientações por parte do(a) especialista. São alguns exemplos: 

  • como amenizar os sintomas da menstruação; 
  • quais são os métodos de contracepção disponíveis no mercado e como utilizá-los;
  • o que são as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e como preveni-las; 
  • entre outros.

Por fim, após iniciar sua vida sexual, a mulher deve se submeter periodicamente ao exame preventivo (também conhecido como Papanicolau). Realizado uma vez por ano, ele é essencial para avaliar o colo do útero e, consequentemente, detectar precocemente quaisquer alterações que sejam nocivas a ele. Entre as mais comuns, podemos citar a infecção pelo HPV e o câncer.    

Sobre a saúde das mamas

Ainda conversando sobre os períodos da vida de uma mulher, é essencial que ela se atente, também, à saúde das mamas (esteja ela dentro ou fora da fase reprodutiva). 

O primeiro passo é tomar consciência dos próprios seios, familiarizando-se com o formato destes e, claro, às diferentes texturas que ele pode apresentar. Esse processo é importante para que, caso haja determinadas alterações, a detecção destas por parte da paciente seja mais fácil. Para isso, o autoexame, assim como as consultas anuais com o(a) ginecologista, são mais do que suficientes.

Além disso, conforme o INCA (Instituto Nacional do Câncer) sugere, mulheres acima dos 50 anos devem se submeter à mamografia uma vez a cada dois anos. No entanto, vale ressaltar que, em casos de maior risco (especialmente quando há histórico de câncer de mama na família), esse exame deve ser feito mais cedo, por volta dos 40 e, a depender do caso, com mais frequência.

Por fim, lembre-se: independentemente de comparecer às consultas periódicas, procure por orientação médica caso você perceba qualquer anormalidade nas mamas, combinado?  

E, por fim, algumas dicas extras

Para encerrarmos esse bate-papo com chave de ouro, aí vão algumas dicas de bem-estar que, apesar de gerais, também são de extrema importância para a saúde da mulher:

  • hidrate-se o suficiente (para adultos, a média de consumo diário de água é de 2,5L);
  • alimente-se bem (dê preferência às comidas de verdade, priorize os carboidratos complexos e as proteínas magras, e procure sempre variar nas refeições para obter o máximo de nutrientes possível);
  • cuide do seu sono;
  • pratique exercícios físicos;
  • mantenha as consultas médicas de rotina em dia.

Ufa!

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