Acupuntura: o que você precisa saber sobre ela?

Detalhe de mulher deitada de barriga pra baixo em um cama com médico acupunturista inserindo algumas agulhas nas costas da paciente. Representação da acupuntura.

Praticada em mais de 100 países, acredita-se que a acupuntura tenha se originado na China, com seus primeiros registros datados de 6.000 aC. O mais interessante, no entanto, vem agora: ao contrário do que geralmente acontece com outros tratamentos antigos, ela resistiu ao tempo e, hoje, é uma das terapias mais populares para tratar problemas como dores crônicas, enxaqueca, artrite e até mesmo sinusite. Para isso, os especialistas inserem diversas agulhas finas em pontos específicos do corpo para equilibrar a sua energia e, assim, estimular a cura do organismo.

A grande questão, no entanto, é a seguinte: a ideia de aplicar inúmeras agulhas na pele para fazer com que uma pessoa se sinta melhor pode parecer estranha no começo. Porém, além de segura (desde que feita por um profissional), essa terapia vem demonstrando resultados cada vez mais promissores. Para se ter ideia, ela é, segundo a Organização Mundial de Saúde, a modalidade da Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa mais utilizada no mundo. Impressionante, não é mesmo?

Para saber, então, tudo o que precisa sobre esse tema, continue conosco. 

Afinal: o que é a acupuntura?

Para entendermos o que de fato é a acupuntura, o primeiro passo é conhecer um pouco da  filosofia que a sustenta, ou seja, a ideia de que os seres humanos têm uma energia vital chamada Qi. Tal energia, por sua vez, flui por meio de canais (também conhecidos como meridianos) que perpassam todo o corpo, promovendo ao organismo habilidades inatas como, por exemplo, a de autocura. 

Quando esse fluxo se encontra em desequilíbrio (provocando sintomas como dor, fadiga, entre outros), uma das formas de fazê-lo retornar ao seu estado natural é por meio do estímulo de determinados pontos desses meridianos. 

Para isso, o especialista utiliza agulhas bem finas que, ao serem inseridas na pele, estimulam a atividade daquela região, fazendo com que essa energia, que estava estagnada e condensada, volte a circular pelos canais normalmente. 

Em contraste, a explicação ocidental para essa prática é mais pragmática (porém, não menos legítima). A acupuntura, segundo a medicina tradicional, procura estimular determinadas terminações nervosas presentes na pele, nos músculos e nos tecidos circundantes, criando pequenos pontos de inflamação. 

Tal estímulo, por sua vez, faz com que o sistema nervoso central libere substâncias químicas de efeito analgésico, anti-inflamatório e relaxante, aliviando a dor ou quaisquer outros processos desconfortáveis que estejam ocorrendo no organismo. É por isso que a escolha dos pontos varia de acordo com o problema a ser resolvido.    

Quais condições ela trata?

A acupuntura é usada, principalmente, para aliviar o desconforto associado a uma variedade de doenças e quadros como, por exemplo:

  • dor nas costas, no pescoço e/ou na região lombar;
  • náuseas e vômitos pós-operatórios e/ou induzidos por quimioterapia;
  • fibromialgia;
  • dores de cabeça/enxaqueca (especialmente as tensionais);
  • osteoartrite;
  • cólicas menstruais;
  • distúrbios respiratórios como rinite alérgica;
  • dor miofascial;
  • entre outras.

Outras situações que podem tirar proveito dessa terapia incluem:

  • problemas do sistema imunológico;
  • infertilidade;
  • síndrome do intestino irritável;
  • menopausa;
  • desconfortos da gravidez;
  • distúrbios de esforço repetitivo e síndromes de uso excessivo;
  • entre outras.

E, por fim: o que acontece durante uma sessão de acupuntura?

Durante a primeira consulta, o especialista conversa com o paciente sobre suas principais queixas e, então, examina seu corpo em busca de áreas que reagirão à acupuntura. Depois, ele aplica uma série de agulhas finas como um fio de cabelo nessas regiões e aguarda alguns minutos para, então, removê-las. O tempo da sessão, é claro, varia de acordo com as necessidades e objetivos de cada paciente. 

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