A fratura por estresse é uma pequena trinca no osso provocada por esforço repetitivo ou força e, muitas vezes, ocorre por excesso de uso, como corridas longas e saltos repetitivos. Além disso, pode acontecer durante o uso normal em ossos enfraquecidos pela osteoporose.
É mais comum nos ossos do pé e da perna, pois suportam o peso corporal.
O tempo médio para curar uma fratura por estresse varia entre 6 e 8 semanas, mas pode variar de acordo com o caso. Sendo assim, é importante que, no período de tratamento, o paciente siga as orientações do especialista.
No mais, para saber as respostas para as dúvidas mais comuns sobre esse assunto, continue conosco.
1- Quais são os fatores de risco?
Atletas e pessoas que praticam atividade física intensa como atletismo, ginástica, vôlei e basquete, estão mais propensas a sofrerem fraturas por estresse. Porém, qualquer pessoa, independente da idade, que pratique atividade física de impacto repetitivo com o pé pode sofrer esse tipo de lesão.
Outros fatores de risco são:
- mudança brusca no estilo de vida: pessoas sedentárias que começam a fazer atividades físicas de alta intensidade, duração e frequência;
- sexo feminino: sobretudo mulheres com períodos menstruais anormais ou ausentes;
- problemas nos pés: pé chato, arcos altos e rígidos;
- ossos enfraquecidos por algumas condições, como a osteoporose;
- histórico de fraturas por estresse;
- falta de nutrientes: distúrbios alimentares, deficiência de vitamina D e cálcio.
2- Quais são os sintomas?
Os principais sintomas queixados por quem tem uma fratura por estresse são:
- dor e ou fraqueza no membro onde ela está localizada;
- dor profunda no pé, dedos do pé e tornozelo;
- sensibilidade no local da fratura;
- inchaço na parte superior do pé ou tornozelo;
- dor durante e/ou após a atividade;
- queda no rendimento esportivo.
Quando não tratada, pode apresentar dor intensa e o osso acometido corre risco de se deslocar.
3- Como diagnosticar fratura por estresse?
Para o diagnóstico de fratura por estresse, o médico ortopedista observará sintomas, exame físico do pé e/ou tornozelo e exames de imagem, como raios-x, tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas. Em alguns casos, o médico pode solicitar exame de densitometria óssea para saber se a fratura decorreu de perda de massa óssea.
4- Como tratá-la?
A fratura por estresse pode ser tratada com imobilização do membro afetado e repouso. Em casos mais graves, pode ser preciso imobilização e repouso absolutos e, até mesmo, cirurgias. O tratamento com fisioterapeutas também é extremamente importante para a recuperação e para evitar riscos de novas fraturas.
5- Quais os tipos de fratura por estresse?
As fraturas por estresse podem ser classificadas em baixo e alto risco ou de acordo com a gravidade da fratura.
- Fraturas de baixo risco: úmero, escápula, ulna, radio, olecrano, escafoide, diáfise do fêmur, tíbia, fíbula, calcâneo, tronco, costelas, pars interarticularis da coluna vertebral, sacro, pelve ramos isquiopúbicos.
- Fratura de alto risco: maléolo medial, navicular, colo do fêmur, talus, patela, 5º metatarso, sesamoides, região anterior da tíbia.
6- Qual deles é o mais comum?
Os tipos mais comuns de fraturas por estresse ocorrem nos pés e nas pernas, pois estes sustentam o peso do corpo e sofrem mais com o impacto repetitivo.
7- Como preveni-la?
Algumas medidas simples podem prevenir fraturas por estresse, como:
- alimentação balanceada;
- postura alinhada corretamente;
- manter os exames metabólicos em dia;
- evitar atividades de impactos sequenciais;
- melhorar força e flexibilidade;
- treinar com a carga adequada;
- utilizar tênis adequados para o esporte e seu tipo de pisada.
Saiba mais em: Fratura por estresse: o que é, sintomas e tratamentos
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Texto originalmente publicado no portal Convite à Saúde!