11 perguntas e respostas sobre a doença mão-pé-boca

Mão de uma criança com manchas vermelhas causadas pela da doença mão-pé~boca.

1- O que é a doença mão-pé-boca?

É uma infecção bastante contagiosa provocada pelo Coxsackie, um enterovírus. Este, por sua vez, é comumente encontrado no sistema digestivo e costuma ser transmitido por meio de fezes, secreções respiratórias ou saliva.

É bastante comum em crianças de até 5 anos e normalmente aparece na forma de bolhas e/ou feridas na boca, mãos e pés, por isso o nome da doença. Pode ser incômoda, mas não apresenta perigo.

2- Como é transmitida a doença mão-pé-boca?

Por meio de:

  • saliva: beijos, compartilhamento de talheres, copos e garrafas;
  • tosse ou espirro;
  • fezes: por exemplo, troca de fralda de bebês;
  • contato com superfície que contenha o vírus;
  • contato com o líquido presente nas feridas.

3- E qual o tempo de transmissão?

O vírus fica incubado de 3 a 7 dias no corpo da criança, até começarem a surgir os sintomas. O quadro, por fim, costuma durar de 7 a 10 dias.

Nesse período, a recomendação é manter a criança em casa, afastada de outras até que os sintomas cessem. Vale ressaltar, ainda, que após a recuperação, a doença pode ainda ser transmitida pelas fezes por até 4 semanas.

4- Quais são seus sintomas?

Os principais sinais da doença mão-pé-boca são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • mal-estar e perda de apetite;
  • fadiga;
  • mau-humor;
  • lesões, vermelhas e dolorosas, muito semelhantes a bolhas que se formam no interior da bochecha, na língua e nas gengivas;
  • erupções cutâneas que, eventualmente, podem se transformar em bolhas;
  • pequenas bolhas nos pés e nas mãos;
  • a depender do quadro, manchas planas ou feridas costumam aparecer nos tornozelos, joelhos, virilha, nádegas e cotovelos.

5- Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença mão-pé-boca, normalmente, é clínico e baseado nos sintomas, aparência e localização das lesões. Para a confirmação da doença e, claro, identificação do vírus, podem ser solicitados alguns exames de sangue, fezes ou mucosa da garganta(amostra).

6- Como saber que meu filho tem a doença mão-pé-boca?

Principalmente por meio dos sintomas (lesões na boca, mãos e pés). Contudo, para a confirmação, é preciso levar a criança ao pediatra.

7- Doença mão-pé-boca é contagiosa?

Sim, a doença mão-pé-boca é altamente contagiosa. O vírus pode ser transmitido por meio do contato com secreções respiratórias, contato com saliva e fezes contaminadas.

8- Como tratar a doença mão-pé-boca?

Geralmente, a infecção não traz complicações e desaparece entre 7 e 10 dias. Porém, caso haja necessidade, o uso de medicamentos para aliviar os sintomas da doença pode ser recomendado. São os mais comuns:

  • analgésicos;
  • antitérmicos;
  • pomadas para aliviar as bolhas e erupções cutâneas.

Vale ressaltar que, para além dessas opções, algumas medidas caseiras também podem ajudar no processo de cura, como:

  • bebidas geladas, gelo, sorvetes e picolés de frutas naturais;
  • evitar alimentos cítricos, como laranja e limão;
  • evitar refrigerantes e alimentos salgados e apimentados.

9- Como prevenir a doença mão-pé-boca?

Ainda não existe vacina para a doença mão-pé-boca. Então, para prevenir a doença, é recomendado:

  • adultos que trabalham ou convivem com crianças devem sempre lavar as mãos antes e após trocar as fraldas;
  • lavar as mãos das crianças regularmente, principalmente de pequenos que levam muito a mão e os brinquedos à boca;
  • limpar superfícies e brinquedos regularmente;
  • não ter contato com adultos e crianças infectadas.

10- Quem tem doença mão-pé-boca?

Apesar de ser uma enfermidade comum em crianças, qualquer pessoa pode ser acometida pela doença mão-pé-boca.

11- É possível ter essa doença mais de uma vez?

Apesar de não ser comum, é possível ter a doença mão-pé-boca mais de uma vez, porque a enfermidade pode ser causada por diversos tipos de vírus, o que possibilita uma nova infecção provocada por um vírus diferente daquele que causou a primeira infecção.

Saiba mais em: Doença mão-pé-boca: formas de transmissão, sintomas e tratamentos

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Texto originalmente publicado no portal Convite à Saúde

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