Alergias alimentares na infância: o que são, e como lidar com elas?

Close de uma mão com um pote de amendoim enquanto, ao fundo, um garoto desfocado rejeita o alimento por ter alergia alimentar

Hoje vamos falar sobre um assunto sério: alergias alimentares. Acontece que os pais não fazem ideia se seus filhos têm alergia a algum alimento até que eles o experimentem pela primeira vez.

Uma reação alérgica pode ser bastante grave. Logo, TODAS as pessoas que convivem com os pequenos devem saber exatamente quais são os sinais de alergia e como se portar perante a eles. Por isso, prepare o café, sente-se de forma confortável e venha conosco!

Primeiro passo: quais são os alimentos que costumam desencadear alergias em crianças?

Quando uma criança tem alergia alimentar, seu sistema imunológico reage exageradamente. Em outras palavras, ele produz anticorpos para combaterem a comida como se esta fosse um vírus, ou algum invasor estranho e, por isso, perigoso. Essa reação imune é o que produz os sintomas de alergia.

Os “gatilhos” mais comuns das alergias alimentares na infância são:

  • oleaginosas (amendoim, nozes, amêndoas, castanha de caju, pistache etc);
  • leite de vaca;
  • ovos;
  • frutos do mar (peixes, camarão, lagosta etc);
  • soja;
  • trigo (glúten).

Sintomas da alergia alimentar

Uma criança com esse quadro costuma apresentar um ou mais dos seguintes sintomas após a ingestão da comida:

  • congestão, coriza;
  • chiado, tosse, espirros;
  • diarreia;
  • tonturas, vertigens;
  • prurido na boca ou orelhas;
  • náuseas, vômitos;
  • inchaço e prurido na pele (urticária);
  • erupção cutânea (eczema);
  • dificuldade para respirar;
  • dor de estômago;
  • gosto estranho na boca;
  • inchaço dos lábios, língua e/ou rosto.

Atenção: crianças pequenas nem sempre conseguem explicar o que estão sentindo. Por isso, é importante tentar, a todo custo, interpretar o que a criança demonstra ou procurar ajuda imediatamente.

Quando é a hora de procurar um médico?

Um episódio de alergia alimentar pode afetar a respiração, o trato intestinal, o coração e a pele do seu filho. Tudo depende do nível de reação à comida e, claro, da quantidade ingerida.

Algumas crianças desenvolvem uma reação alérgica grave, chamada anafilaxia, em resposta a alimentos como amendoim ou frutos do mar. Se seu filho tiver problemas para respirar ou engolir depois de comer algo, corra com ele para a emergência, combinado?

Alergia alimentar x intolerância: qual é a diferença?

Reagir a um determinado alimento não significa, necessariamente, que você tem uma alergia alimentar. A diferença é que a alergia alimentar envolve o sistema imunológico, enquanto a intolerância alimentar geralmente é baseada no sistema digestivo.

Atenção: a intolerância alimentar é muito mais comum que alergia alimentar!

Alergias alimentares tendem a ser mais perigosas. A criança, quando apresenta esse quadro, geralmente precisa evitar completamente a comida em questão. Já a intolerância alimentar, por sua vez, pode não ser tão séria. Dependendo da situação, inclusive, o pequeno consegue até mesmo comer pequenas quantidades do alimento sem se sentir mal.

Exemplos de intolerâncias alimentares incluem:

  • intolerância à lactose: ocorre quando o organismo da criança não produz lactase (enzima que quebra a lactose em açúcar e galactose) o suficiente. A lactose é encontrada em qualquer alimento derivado de leite e, em pessoas intolerantes a ela, pode causar sintomas como gases, inchaço e diarréia.
  • sensibilidade ao glúten: isso ocorre quando o corpo da criança reage ao glúten, proteína encontrada em grãos como o trigo, e outros alimentos. Pode causar dor de cabeça, dor de estômago e inchaço.
  • sensibilidade a aditivos alimentares: acontece quando o corpo reage a corantes, produtos químicos e outros aditivos encontrados em alimentos industrializados. Os sintomas incluem erupção cutânea, náusea e diarréia.

Por fim: o que fazer caso seu filho tenha uma alergia alimentar?

Se você suspeitar que seu filho está passando por um episódio de alergia alimentar, seja ele grave ou não, consulte seu pediatra ou leve-o a um pronto atendimento. Somente um profissional saberá identificar o que está acontecendo com o seu pequeno, e isso é essencial para saber quais serão os próximos passos.

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Texto originalmente publicado no portal Convite à Saúde

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