Má circulação: causas, sintomas e tratamentos

close por trás das pernas de uma mulher com ela segurando a panturrilha esquerda e a região está avermelhada por causa da dor proveniente da má circulação

Nosso sistema circulatório é responsável pelo envio de sangue, oxigênio e nutrientes para todo o corpo. Uma boa irrigação sanguínea é importante para manter os tecidos vivos, saudáveis e aptos a exercer suas funções. os músculos, por exemplo, precisam de oxigênio e glicose para poderem trabalhar. sem eles, ficam fracos e doloridos.

Quando esse fluxo de sangue é reduzido para uma parte específica do corpo, surgem os sintomas de má circulação. Esta, por sua vez, é mais comum nas extremidades, como pernas e braços.

Além disso, vale ressaltar que ela é um resultado de outros problemas de saúde. Portanto, é importante tratar suas causas subjacentes, e não apenas os sintomas.

Causas da má circulação

A principal causa da má circulação é a doença arterial periférica (DAP), resultado do estreitamento das artérias por placas ateromatosas. Estas são formadas pelo depósito de colesterol, proteínas, cálcio e substâncias inflamatórias na parede dos vasos sanguíneos. Esse processo recebe o nome de aterosclerose.

A DAP é mais frequente em homens acima dos 50 anos, mas pode acometer pessoas mais jovens, especialmente fumantes. A maioria dos pacientes não apresenta sintomas até que o quadro esteja bastante avançado, o que dificulta o diagnóstico precoce da doença e seu tratamento.

Importante: é muito frequente a associação entre DAP e o acometimento das artérias do coração (doença coronariana).

Fatores de risco para DAP

Os fatores de risco para doença arterial periférica são os mesmos da aterosclerose:

Evolução da doença arterial periférica

Com o tempo, a redução do fluxo de sangue para as extremidades causa danos aos nervos, músculos e outros tecidos.

O principal sintoma é a claudicação intermitente, ou seja, dor na panturrilha e no pé ao caminhar. Caracteristicamente, a dor aumenta ao correr e subir escadas, e melhora com o repouso. O frio também piora a circulação e acentua os sintomas.

Com a evolução da doença, podem ocorrer: impotência sexual (disfunção erétil), dor nas pernas (mesmo em repouso), formigamento, feridas dolorosas nos pés e gangrena do membro acometido.

Alguns outros sinais da DAP são:

  • diminuição do pulso e da temperatura do membro afetado;
  • perda de pêlos;
  • unhas fracas e quebradiças;
  • pele pálida ou azulada;
  • perda do tônus muscular da panturrilha.

Diagnosticando a má circulação

A detecção desse quadro costuma ser feita por meio de:

  • análise do histórico familiar do paciente;
  • exame físico no consultório;
  • ultrassom com doppler.

Outros exames podem ser necessários, especialmente para o planejamento do tratamento: angiotomografia, angiorressonância e angiografia.

Como tratar a má circulação?

O tratamento da má circulação se inicia com mudanças no estilo de vida:

  • interromper o tabagismo;
  • dieta saudável;
  • atividades físicas;
  • controle do estresse;
  • controle da pressão arterial e do colesterol;
  • tratamento de doenças associadas, como o diabetes;

O tratamento medicamentoso da DAP inclui vasodilatadores e anticoagulantes.

Em casos mais graves, pode ser necessária cirurgia para melhorar o fluxo sanguíneo:

  • angioplastia(com ou sem stent);
  • revascularização (ponte de safena ou próteses sintéticas);
  • endarterectomia (retirada das placas ateromatosas);

O que esperar do tratamento…

A maioria dos pacientes com DAP melhoram com o tratamento adequado. Porém, as mudanças do estilo de vida são essenciais e dependem exclusivamente do paciente.

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Texto originalmente publicado no portal Convite à Saúde

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